Especialista esclarece dúvidas sobre o contrato de proteção de residências

A mudança de comportamento econômico e a diminuição no número de membros da família são alguns dos fatores que cada vez mais impulsionam a busca pelo aluguel residencial no Brasil. Mesmo com essa transformação no mercado imobiliário (veja no último tópico), a preocupação com a segurança permanece, e quando se fala em seguro residencial para imóvel alugado um questionamento surge: “quem paga o seguro, o inquilino ou o proprietário?”

A contratação do seguro contra incêndios é obrigatória. O advogado Douglas Mussolini explica que, de acordo com o inciso VIII do art. 22, lei 8.245/91, é obrigação do locador “pagar os impostos e taxas, e ainda o prêmio de seguro complementar contra fogo, que incidam ou venham a incidir sobre o imóvel, salvo disposição expressa em contrário no contrato”. Ou seja, conforme o contrato estabelecido entre proprietário e inquilino à responsabilidade do pagamento do seguro pode alterar.

Mesmo com a imposição da lei, é comum encontrar residências sem proteção. Mussolini conta que muitas pessoas não sabem do compromisso de pagar o seguro por não lerem o contrato. Outras tantas não obtêm o serviço por acreditarem que o valor das apólices será caro. “Há uma comparação com o seguro de carro, em que anualmente se paga de 15% a 30% do valor do veículo. Porém, ter uma residência assegurada representa um investimento de 0,1% a 0,3% do valor do imóvel, o que torna este tipo de seguro bem mais barato”, afirma.
Mussolini destaca ainda que os moradores de apartamentos confundem o seguro de imóvel com o seguro do condomínio. O advogado explica que os planos são diferentes e que a proteção do condomínio cobre somente sinistros em áreas comuns, não nas unidades. Este serviço é pago exclusivamente pelo morador e muitas vezes está inserido na taxa do condomínio.

É importante ressaltar que o seguro obrigatório só cobre ocorrências de incêndio. Casos de danos elétricos e alagamentos não estão incluídos no pacote e, consequentemente, não serão atendidos.

Em caso de incêndio, quem recebe o benefício?

Quando ocorre o sinistro e o seguro é acionado, o benefício é destinado ao imóvel. Portanto, o proprietário receberá o valor do contrato para realizar os reparos da propriedade. “Qualquer obra que é feita no imóvel é de responsabilidade do dono. Apesar de ser atribuição do inquilino pagar o seguro, o benefício sempre será direcionado ao proprietário”, esclarece Mussolini. Caso o inquilino não obtenha o serviço de proteção e ocorra um incêndio, o locador pode recorrer à justiça para obter a reparação do imóvel.

Como faço para contratar o seguro?

Para encontrar o seguro ideal a sua família, uma boa opção é procurar por uma seguradora ou corretora de seguros. A Poolseg possui uma equipe especializada e preparada para auxiliar na escolha do melhor plano para imóveis alugados. Além disso, a parceria com imobiliárias da região do Vale do Taquari permite oferecer valores diferenciados e formas de pagamento acessíveis para os inquilinos.

É importante destacar ainda que, além de garantir segurança e proteção, a cobertura contratada pode incluir assistência 24h, serviços de chaveiro, eletricista, entre outros. O melhor de tudo é que você não precisa pagar mais para utilizá-los e não perde a classe de bônus ao acioná-lo.
Para contatar a Poolseg basta preencher o cadastro no site e aguardar pelo contato dos nossos especialistas.

Cenário econômico

Uma pesquisa realizada pelo Classificados do Mercado Livre destaca que a preferência pelo aluguel de imóveis cresceu no último ano. Os dados levantados comparam o mês de agosto de 2017 com o mesmo período de 2018 e, conforme a imagem abaixo, mostram que a procura por apartamentos para locação cresceu de 32% para 41%. Já a busca por casas atingiu 39% em agosto de 2018 contra 30% no ano anterior.

Esse cenário é um reflexo do mercado imobiliário. Com o alto preço dos imóveis, principalmente nas grandes cidades, o sonho da casa própria é substituído pela idéia do aluguel. O evento afeta majoritariamente os jovens, que optam por morar perto do emprego para não enfrentar o trânsito carregado.

Escrito por: Jéssica R. Mallmann