Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Brasil é o país que mais registra quedas de raios no mundo – são cerca de 77,8 milhões por ano. Por isso, os problemas que eles podem causar à rede elétrica, aos aparelhos eletrônicos e aos eletrodomésticos devem ser levados a sério. Isso explica, portanto, o fato de uma das coberturas mais procuradas ser a de Danos Elétricos no Seguro Residencial. Mas você sabe o que está coberto neste tipo de seguro?

Neste artigo, vamos explicar quais as principais coberturas referentes aos Danos Elétricos no Seguro Residencial e a importância de contar com elas para evitar contratempos causados por raios e outros problemas que envolvam a rede elétrica.

Antes, porém, é preciso ressaltar que ao contratar um Seguro Residencial, a cobertura de danos elétricos é uma cobertura assessoria, ou seja, ela precisa ser contratada separadamente.

A cobertura básica, portanto, contempla situações que envolvam incêndio, raio, explosão, por exemplo. Demais coberturas, como danos elétricos, vendaval, alagamento, ruptura de tubulações, entre outras, precisam ser contratadas.

Quem contrata um Seguro Residencial sabe que o produto vai ajudar em diversas situações: das mais simples, como uma pia entupida, até as mais complicadas, como problemas relacionados a eletricidade. Mas, para prevenir-se deste último exemplo, é fundamental contratar a cobertura de Danos Elétricos.

Por que contratar Danos Elétricos no Seguro Residencial?

Segundo estatísticas das seguradoras, os danos causados por eletricidade e quedas de raios são os mais comuns. Para se ter ideia, o INPE estima que os prejuízos anuais causados por esse fenômeno em território brasileiro ultrapassem a casa de R$ 1 bilhão.

Queimou algum eletrodoméstico ou eletrônico, tenho cobertura?

No momento de contratar o Seguro Residencial, faça a inclusão da cobertura adicional contra Danos Elétricos. Assim, além de amparar toda a parte elétrica da casa de forma geral, a cobertura vai garantir o reembolso no caso de eventuais problemas ocorridos a aparelhos elétricos causados por curto-circuito de raios e trovões.

A residência está protegida contra os Danos Elétricos?

A casa também tem proteção caso haja queda de raios. Neste caso, a proteção é referente à estrutura da moradia, e não aos itens que estejam em seu interior.

Vamos exemplificar: imagine que um raio atinga a casa e destrua parte da construção, como parede, o telhado ou simplesmente as telhas, o proprietário receberá até 100% do valor contratado, previsto na apólice, para reparar os danos causados no imóvel.

Como comprovar a descarga elétrica?

É essencial que o segurado sempre deixe sua relação de bens protegidos atualizada. Assim, o proprietário deve informar à seguradora a presença de todos os itens, como: TV, micro-ondas, máquina de lavar, computador, entre outros.

Para identificar se realmente os fatos ocorreram de acordo com o que está previsto na apólice, a seguradora faz uma perícia procurando por sinais do sinistro informado. Desta forma, é apurado se houve muitos raios que caíram em regiões próximas, além da análise técnica nos aparelhos danificados.

O que fazer para ser ressarcido dos prejuízos?

– Contatar a seguradora ou corretora de seguros para abrir o processo de sinistro;

– Entregar todos os documentos solicitados;

– A companhia terá o prazo de até 30 dias para fazer a restituição dos prejuízos sofridos.

O que o Seguro Residencial não cobre?

Geralmente, os riscos excluídos estão relacionados à negligência, instalações irregulares e danos a itens não elétricos. Inclusive, outro ponto que não costuma ser coberto é a queima de acumuladores de energia, os famosos nobreaks. Afinal, a função deles é justamente esta: queimar, como um escudo protetivo, evitando que a descarga elétrica afete os outros aparelhos.

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